terça-feira, 30 de outubro de 2007

Alfabeto Grego.

KAMLOPARDALI — girafa na língua grega
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Kamlopardali: idioma grego (Greek)
Os antigos gregos chamavam a girafa de KAMELO-PARDALIS (camelo-pardo), porque a girafa tem a cabeça como a de um camelo e manchas como de um leopardo.
Grego atual — KAMLOPARDALIS, palavra derivada de KAMLOS (camel) + PARDALIS (pard).
Grego antigo — KAMHLOPARDALI
CAMELOPÁRDALE — do grego KAMELO-PARDALIS, camelo-pantera, nome que os antigos davam à girafa por causa das manchas.
Outra explicação encontrada, fontes:
English-Greek Dictionary — http://kypros.org/ (καμπλοπάρδαλη)Logos Dictionary — http://www.logos.it/ (καμηλοπάρδαλη)Logos Library — http://www.logoslibrary.eu/ (καμηλοπάρδαλη)
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Nota: photos (quer dizer luz) e graphy (do grego graphos, significa escrita); makros ou makrus (grande, longo); myrmeco (formigas) e phagos (comedor); dactylos (dedos); pharos (manto?), plastikos (feito para brincar)...
— Diodorus (20 a.C.)"O animal chamado camelopardalis (do texto grego: kamhlopardaleiV) mostra uma mistura de dois animais, compreendidos na apelação ou pronúncia, como se diz. Em tamanho e na curvatura do lombo elas se assemelham aos camelos; com forma distinta de cabeça e olhos. Mas a cor, o pelo e o comprimento do rabo, são como panteras."
— 20 a.C."Camelleopards (kamhlopardaleiV - do texto grego acima e abaixo) por sua variação de pele é mais parecido com a pele de um veado. As pernas traseiras são mais curtas do que as dianteiras, o que parece que o animal está subindo em uma rampa. Não é um animal selvagem, mas parecido como um quadrúpede domesticado." (Strabo, Bk. XVI. iv. § 18, E.T. by Hamilton and Falconer)
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— SURNAPA ou ZURNAPA (do árabe), parece ser a forma curiosamente divergente da mesma palavra, talvez mais próxima do original. E não é impossível que a palavra mais antiga, no uso bíblico, pode estar radicalmente conectada com a palavra GIRAFFE... A mais antiga menção do animal está na Setuagésima versão de Deut. xiv. 5, onde a palavra ZAMAR, traduzida para a língua inglesa ‘CHAMOIS’ (consta na Bíblia em inglês - pequeno animal como um gato que vive nas montanhas da Europa) é transcrita do texto grego (kamhlopardaliV); e também no vulgar camelopardalus, [provavelmente é um ‘WILD GOAT’ (animal selvagem pequeno com cornos) de Targums, não a girafa (Encycl. Bibl. i. 722)].
Camelopard (Ca*mel"o*pard) (ka*mel"o*pärd or kam"el*o*pärd; 277), n. [LL. camelopardus, L. camelopardalus, camelopardalis, fr. Gr. kamhlopa`rdalis; ka`mhlos a camel + pa`rdalis pard, leopard: cf. F. camélopard. The camelopard has a neck and head like a camel, and is spotted like a pard. See , and .] (Zoöl.) An African ruminant; the giraffe (Gi*raffe") n. [F. girafe, Sp. girafa, from Ar. zurafa, zarafa.]
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— 520 a.C.Ennepe moi kakeina, poluqroV Mousa ligeia, mikta fusin q hrwn, dicoqen kekerasmena, fula, pardalin aiolonwton omou xunhn te kamhlon. Deirh oi tanah, stikton demaV, ouata baia, Yilon uperqe karh, dolicoi podeV eurea tarsa, kwlwn douk isa metra, podeV t ou pampan omoioi (Oppiani Cynegetica, iii. 461 seqq).

GREGO — língua oficial da Grécia e de Chipre
A palavra alfabeto compõe-se de alpha + beta - as duas primeiras letras do alfabeto grego, correspondentes ao nosso a e b.
Α α
Β β
Γ γ
Δ δ
Ε ε
Ζ ζ
Η η
Θ θ
O alfabeto utilizado para escrever a língua grega baseia-se no alfabeto fenício - desenvolvido muitos séculos antes de Cristo - tanto que os antigos gregos chamavam as letras de "letras dos fenícios". O fenício é uma língua semítica antiga que foi falada nas cidades de Tiro e Biblos, na Fenícia (Ásia antiga), atual Líbano.
O semítico (pertencente ou relativo aos semitas - judeus) é um grupo de línguas da família camito-semítica, que compreende dois subgrupos: o oriental, representado pelo assírio, e o ocidental, com um tronco setentrional, ao qual pertencem o cananeu e o aramaico, e um tronco meridional, do qual fazem parte o árabe, o sabeu e o etiópico.
Ι ι
Κ κ
Λ λ
Μ μ
Ν ν
Ξ ξ
Ο ο
Π π
Inicialmente, o alfabeto grego era composto apenas de símbolos maiúsculos. Os minúsculos foram criadas no Período Helenístico e popularizaram-se muito mais tarde. Todas as inscrições eram habitualmente entalhadas em letras maiúsculas, as minúsculas tornaram-se de uso corrente durante a Idade Média, do século VIII em diante. Hoje em dia, no mundo inteiro, as letras do alfabeto grego ainda são muito utilizadas nas ciências, principalmente na Matemática e na Física.
Há um total de vinte e quatro letras (originalmente eram as 22 do alfabeto fenício), sendo que dezessete são consoantes e sete são vogais?... Algumas consoantes: ζ θ ξ φ χ ψ - têm som duplo (ψ = πσ, por exemplo).
Ρ ρ
Σ σ,ς
Τ τ
Υ υ
Φ φ
Χ χ
Ψ ψ
Ω ω


VARIAÇÕES

Algumas letras, como a "sigma", têm variantes no alfabeto grego. Sigma é a letra que representa o nosso S e ela é grafada de maneiras diferentes, dependendo da posição que ela ocupa na palavra:
Sigma inicial (letra maiúscula): utilizada no início da palavra
Sigma inicial ou medial (letra minúscula): utilizada no início e no meio
Sigma terminal: só utilizado no final da palavra
Sigma lunado: pode aparecer em qualquer posição
1.Σ

2.ς?
Quanto aos numerais, desde o século II são utilizadas para a maior parte dos números as próprias letras seguidas de apóstrofo (α' = 1, β' = 2, por exemplo). Há símbolos específicos somente para alguns poucos números, como por exemplo o "sampi": ?' = 900).

Alfabeto Grego
O fator inovador introduzido com o alfabeto grego são as vogais. As primeiras vogais foram Alfa, Epsilón, Iota, Omicrón e Ypsilón - ipsilon ou hipsilo (identificadas na cor cinza da tabela).
Curiosidade: Na simbologia, Alfa é a primeira letra do alfabeto grego e Ômega, a última. Por isso, representam o começo e o fim, respectivamente.
N° ordem
Letra maiúscula
Letra minúscula
Nome português
Nome inglês
Letra correspondente
Alfabeto semítico
01°
Alfa
Alpha
a
Aleph
02°
Beta
Beta
b
Beth (b)
03°
Gama
Gamma
g = j
Gimel (g)
04°
Delta
Delta
d
Daleth (d)
05°
Épsilon
Epsilon
e
He (h)
06°
Zeta ou Dzeta
Zeta
z
Zain (dz)
07°
Eta
Eta
e ou h
Heth (h)
08°
Teta
Theta
th = T
Thet (t)
09°
Iota
Iota
i = j
Yodh (y - j)
10°
Capa
Kappa
k = c = qu
Kaph (k)
11°
Lâmbda
Lambda
l
Lamed (l)
12°
Mi ou Miu
Mu ou Mü
m
Mem (m)
13°
Ni ou Niu
Nu ou Nü
n
Nun (n)
14°
Csi ou Qui
Xi
ks = cs = ch
Samekh (s)
15°
Ômicron
Omicron
o
Ain ()
16°
Pi
Pi
p
Pe (p)
17°

Rho
r = rh
Resh (r)
18°
Sigma
Sigma
s
Shin (sh - S)
19°
Tau
Tau
t
Taw (t)
20°
Ypsilon
Upsilon
u = y = i (u francês)
De Wau
21°
Fi
Phi
ph = f
origem incerta
22°
Xi
Chi
kh = x
origem incerta
23°
Psi
Psi
ps
origem incerta
24°
Ômega
Omega
O = w?
origem incerta
Originariamente existiram variantes do alfabeto grego, sendo as mais importantes a ocidental Calcídica e a oriental Jônica. O Grego é uma língua das mais flexíveis e harmoniosas de todas as línguas indo-européias. Dividia-se em quatro dialetos muito semelhantes: o ático, o jônico, o dórico e o eólico. Homero escreveu no jônico antigo, Píndaro em dórico e Safo em eólico.
A variante ocidental originou o alfabeto etrusco (relativo à Etrúria ou Tirrênia - Itália antiga) e daí o alfabeto romano. Atenas adotou no ano 403 a.C. a variante oriental dando lugar a que pouco depois desaparecessem as demais formas existentes do alfabeto.
Já nesta época o grego escrevia-se da esquerda para a direita, enquanto que num princípio a maneira de o escrever era alternadamente da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, de maneira que se começava pelo lado em que se tinha concluído a linha anterior, invertendo todos os caracteres em dito processo.

EMISSÕES FILATÉLICAS
Em 1977, a Grécia emitiu um selo (Scott: 1236) que mostra a dispersão dos gregos pelo mundo e a localização do país em seu centro.
Lado esquerdo: The Greek alphabet is very old and it has changed over the centuries. A very early form is known as Linear B from the 13th century b.c. Lado direito: Letters carved into stone are usually quite simple, mostly straight lines as in this fragment of the Acropolis in Athens in the 5th century b.c.
The 11th century manuscript shows the form Greek letters took in manuscripts written on parchment. The text is written in miniscule letters, all lower case, although the title is in majuscules, capital letters. Only later were the upper and lower case letters mixed on a page.
The most recent example is from the 19th century manuscript of the Memoirs of Ioannis Makryiannis (1797-1831). He wrote about his part in the Greek struggle for independence from the Turks in 1821-1830.


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